Dei-te um beijo, meu último
adeus...
Pois a terra do egoísmo tudo
consome
Mata o orgulho e sepulta o juízo
Vara como lança os pecados meus;
Partiu sem deixar-me nenhum aviso
No túmulo da saudade agora dorme
As fétidas flores jazem no improviso
De um perfume inútil que exala
morte;
Dei-te um beijo, no meu último
adeus...
Na gula da tua carne que matei a
fome
Traga-me de volta as lágrimas e
não sorriso
Que ao invés de ti, quem não
existe sou eu.
Pelo autor Marcelo Henrique
Zacarelli
Village, Dezembro de 2012 no dia
01.
Teu pensar descreve a morte com suavidade; Chega até a impressionar. Surreal e Lúcido como a vida deve ser.
ResponderExcluirFernanda Tavares.
Campinas São Paulo