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2 de dezembro de 2012

Último Adeus

Dei-te um beijo, meu último adeus...
Pois a terra do egoísmo tudo consome
Mata o orgulho e sepulta o juízo
Vara como lança os pecados meus;

Partiu sem deixar-me nenhum aviso
No túmulo da saudade agora dorme
As fétidas flores jazem no improviso
De um perfume inútil que exala morte;

Dei-te um beijo, no meu último adeus...
Na gula da tua carne que matei a fome
Traga-me de volta as lágrimas e não sorriso
Que ao invés de ti, quem não existe sou eu.


Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Village, Dezembro de 2012 no dia 01.


Um comentário:

  1. Teu pensar descreve a morte com suavidade; Chega até a impressionar. Surreal e Lúcido como a vida deve ser.

    Fernanda Tavares.

    Campinas São Paulo

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