Rosas enfurecidas
Uma a uma se desfazem
Imperfeitas a tornam a si
Corpo violentado e sangrado
Carne vegetal em cinzas espalhadas
Na pira que não cessa , exumadas
Logo após em noiva se transforma
Em algoz , lúgubre insensata
Equilibra-se em falso casamento
E rude se apanha num jardim
Fétidas entre outras se destacam
Eis agora um sorriso arrogante
Ironia de quem chega ao inverno sã
Pois troca de roupa e de vida
Tão depressa morre
Sorrindo e satisfeita
Mal pode esperar
A ira que a trás novamente.
Escrito por zacarelli 26/agosto/2003
Itaquaquecetuba ( sp )
OI MARCELO, LINDAS POESIAS!!ADOREI. SEUS FILHOS TB, JÁ ESTÃO MOCINHOS QUE LINDA FAMÍLIA!!!Abraços TIA CARMELA
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