A madrugada inspira-me
Para um crime
O vulto que despreza meu coração ;
Mato-me à noite
Que ninguém me veja
É testemunha de mim
A lança nos meus nervos
Óbvio que padeço
E tortura-me
O frio da solidão
A pele que me cobre
Engana o manto
Não aquece o coração
A manhã que me espera
Em pranto me sepultará
Por que preso estou
Por suicídio ou amor.
Escrito por Marcelo Henrique Zacarelli
28/junho/2008 Village ( sp )
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