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11 de outubro de 2012

O Sal da Lágrima

Izabela, Camilla e Bruna

Salta do par, e...
Em silêncio declina
Pelo escorredor da face
Descansa tranquila entre os lábios
Não seca o sal da lágrima doída;

Brota em um poço raso e vermelho
Escapa e se perde
No mapa desenhado pela vida
Antes que uma se vai
Outra se vem
São filhas bailarinas das meninas;

Se por dor ou por amor
Alguém a acordou
Do sono profundo do coração
Dotada de uma química estranha
No lenço ou papel veio absorver em vão;

Cava a alma à profunda extorsão
O timbre da voz que tonteia
Balbucia na ignorada mansidão
A lágrima com o tempo insiste a secar
Porém o gosto extraído do sal
Adormece nos lábios de quem a provar.


Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba, Abril de 2008 no dia 29.



Um comentário:

  1. Uma verdadeira viagem ao núcleo da vida, as lágrimas retratam um sentimento mútuo e mapeiam em nossa face todo sofrimento e experiência que vivemos. Aplausos Zacarelli, lindo mesmo.

    Cláudia Ribeiro Sousa.

    Campo Mourão

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