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3 de janeiro de 2009

Vale das Árvores Secas

Conceição














No vale das árvores secas
Descansa min halma
Tão seca quanto ao vale
Que repousa nesta calma...
Silêncio medonho
Quebrado pelo gemido
Apoteose de um sonho
Pelo tempo destruído...
A nudez das árvores
Confunde-se com meu corpo
Conspirado por si próprio
Raiz seca quase morto...
Nenhuma se quer importa-se comigo
Desprovida de pensamentos
Sentimento despercebido...
Neste vale sem vida de árvore cinza
Lembra meus ossos quebrados
Tolerância sombria.


Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba, Julho de 2002 no dia 31.

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