Sou uma luz no infinito
Um chamar cansado
De um estridente grito
Que se perde no ecoar de um vazio ;
Sou uma chama quase acesa
De brasas regadas de amargura
Sou o pranto do orvalho
Sou singelo de ternura
Um pequeno grão de areia
Entre a multidão das incertezas ;
Sou o sábio que aprende dentre os tolos
O rebelde que desafia cada entardecer
Aquele que escolhe no final de cada dia
Entre viver ou morrer ;
Sou o coração que sangra e pulsa no peito
Que caminha em estradas largas
E repletas de estreito
Sou pequeno perdido na grandeza de um sonho
Um carinho esquecido no acalento de um tolo ;
Sou o desespero das mãos quando
Busca alcançar um desejo traído
Alma descoberta entre os seres desiludidos
Alma sedenta em busca de você meu abrigo .
Escrito por zacarelli 06/agosto/2001
Itaquaquecetuba (sp )
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Preciso do seu comentário é muito
importante para meu trabalho.