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30 de agosto de 2008

Todas são Iguais


Fernanda, Camilla e Izabela
Ao som da valsa
Um desencontro
E a tristeza no teu rosto
Acompanhada da ilusão
Era mês de agosto
Era solidão;

Ao som da valsa
Ela disfarça
O reflexo adormecido da bebida
A saudade que embriaga
Meia luz do teu quarto
Lucidez que se apaga;

Ao som da valsa
Que termina
Mais outra garrafa vazia
Sobre a mesa deste bar
Amanhece sexta feira
E ela sozinha
Quem podia imaginar;

Ao som da valsa
Outra briga de casais
Ela volta para casa descontente
Porque todas são iguais.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Agosto de 2002 no dia 21 / Itaquaquecetuba (SP).


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