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30 de agosto de 2008

MISERÁVEL HOMEM QUE SOU



Renega-me quem eu sou
Saudade...
Pois não cuidas de mim;
Estatelado jogado ao chão
O entulho de carnes e músculos;
Que reclamas meus lábios...
Se provastes do amargo da vida;
Em teu seio hó morte
Contento-me
E me contenho em vão;
Ela se foi embora
E um outro qualquer
Zomba de mim;
Tento escorar-me
Na solidão, mas...
O peso da ingratidão
Arremessa-me ao solo
Na terra sofrida da vida
Respira minhas narinas
O pó que há mim me revela
Miserável homem que sou
Renega-me quem sou
A vida, a morte, a sorte
Por causa do teu amor.


Escrito por Marcelo Henrique Zacarelli

Village julho de 2008 no dia 29

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